Bem Vindos

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Campos da Morte

Através das colinas posso ver o esplendor
Que o vento da guerra me faz relembrar
Palácio divino repleto de puro amor
Nos campos da morte jamais retornar


Valentia, lutar ou tombar em terra
Milhares de covas jazem no chão
Abaixo do céu, em vales sem flor
Nuvens escuras sob a sombra da dor


A morte da manhã e do final do dia
Como lágrimas brilhando ao cair da chuva
Águas vermelhas borbulham do túmulo
Espumas de sangue na noite escura

Fogo e massacre, morto pela espada
Lança e escudo, antes do sol raiar
Através da colina a manhã continua calada
Onde muitos morrem antes da luz se apagar


Um juramento que deve ser mantido
De adiar o seu próprio destino
Envoltos na neblina, imersos em dor
Adeus a sagrada e profana liberdade
O medo foi ficando mais forte que o amor
Mantendo para sempre a sua lealdade

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